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Unhas de Novembro

by Heitor Dantas

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1.
A polícia da dúvida Tá de banho tomado Tá morrendo de medo Tá virando piada de botequim Tá com a perna quebrada e foge de mim Quando vai fazer feira já é normal Deve ser brincadeira Deve ser paralisante Vá com Deus, segue o Caos Era pra ver cê gargalhar Paz
2.
Delilírio 02:02
Delilírio, lírio delirável Doses de conhaque, dúzia Contramão Faz careta, próxima parada Vespertina, fino DDD Delilírio!!! Delilírio, crivo triturado Leque de recado, 11 da manhã Frente fria, cálculo binário No molejo vou pagar pra ver
3.
Enquanto Deus trabalha a gente faz churrasco Contando com a sorte e fé Enquanto a gente nasce as ovelhas dormem Imitando Arthur Rimbaud Now I wait for the sign from Now Entramos de vez No Tao Acaba a pilha Tchau Que maravilha Nem Uma armadilha Quem Tá em todo lugar Não tem hora marcada nem se for preciso Se enterrar dentro do chão Mesmo sem direção Mesmo sem direção Depois do passatempo onde se esconderam Os pedaços do limão??
4.
Tem 03:03
Tem Tem que existir Tem que ser campeão Tem que provar que pode, sim Tem que entender o que de fato aconteceu Tem que cuspir, bater, jogar, entrar de vez no hall Tem que ter terno, éter, querosene, goma de mascar Tem que marcar a área já contaminada, separar da clara Tem que coser a malha do perdão, da falha, discutir o teto dos ladrões Tem que crescer a massagada parda, kamikase, fraude, exagero junkie, abre o show da tarde, canto pra ninguém "Necessitamos de alguma coisa muito mais profunda, muito mais relevante, e o homem sempre esteve a perseguir, a buscar essa coisa nos tempos, nas reformas, por meio de toda uma variedade ditos sociais e sanções religiosas. Temos percorrido todas as galerias desse labirinto. Prestando atenção a essa situação percebemos claramente que não chegamos à parte alguma e, sim, caimos invariavelmente numa espécie de desespero. E nesse estado ficamos vivendo, a racionalizar nosso desespero, a dar-lhe um significado intelectual. Ou ainda aceitamos crenças tradicionais, retrocedemos ao passado, e nesse refúgio ficamos vivendo como cegos, sem pensar, sem duvidar, a aceitar, porque isso nos proporciona consolo e aquieta a mente indagadora."* Tem *texto de J. Krishnamurti
5.
Olha que eu estive lambendo As paredes do hall As paredes do hall As paredes do hall Mas é que eu estive encucado Com as paredes do hall O hall é feito de giz Aos poucos pode quebrar As paredes do hall As paredes do hall As paredes do hall As paredes do hall Pra que possamos descansar Tive contando os tijolos Das paredes do hall Das paredes do hall Das paredes do hall
6.
7.
Muito Demais 03:42
Espreita as mães Paranormais Dos motoboys A circular Nós croissants Basquiat James Joyce Glauber Ró John Coltrane Dá peito as mães Dá peito as mães Estou confuso mas Confúcio também era Estou com um olho na esfera outro na esmola De hora em hora o de agora tá por fora E a meretriz mais que nós é bem feliz Posso te ajudar a recolocar a tampa do frasco onde devia? Lá vai Maria fofocar na livraria Tô sonolento mas Sêneca também tava Tô cem porcento mas também tô sem palavra Isso é capricho, bicho Tudo isso é fictício Tá na cabeça, sem GPS, tá por detrás Aconteça o que aconteça ao que parece é muito demais Muito demais... Me coloco ao seu dispor Lixo as unhas de novembro pra abrandar Quem não teme a própria sorte não esquece a direção
8.
Homenzinho 03:18
Homenzinho, homenzinho Debaixo da terra Pela porta espia Pela morte espera Quando ama espirra Quando amado emperra Xerocar Quem dá mais? Homenzinho, homenzinho Sobre a carne seca Bate em retirada Bóia no tempo Caça animais Sangue, fermento Dentro e fora Coagular o que for Difícil pensar Tá desatento Vai a Plutão Seu passatempo é Dar com os dentes Na escuridão e gritar Por religião Homenzinho, homenzinho Homenzinho, homenzinho Homenzinho, homenzinho Little man, dirty man Little, dirty, rubble man Little man, busy man Little, busy, funny man Little man, boring man Little, boring, fatty man Little man, jealous man Little, jealous, ugly man Homenzinho, homenzinho Entre as aspas sujas Matando as formigas Ao redor do prato Enxota as galinhas Conta os guardanapos Atacar Viva os sais Mirenais Quem de nós?
9.
10.
João Normal 03:12
João Normal Filho da Senhora Norma Natural Pai de Normalito Irmão de Normando Viver requer onde e quando João Normal Orgulhoso sobrenome Surreal Já nasceu aflito Vai morrer tentando Ser bandido nesse bando De tão normal se complicou "Prazer, me chamo Mondrian" Podia ter sido robô E cuidar Do jardim Mas quizá Só assim Estará Dentro de si Pra quem ainda não sacou João Normal nunca existiu Ele é uma parte do que sou Louco e são Bem e mal Quer feijão Quer know how E gritar A todo vapor Sou isso que sou

about

Novembro. Membro sem unha.
Contrapunha, mesmo sem punho, lúnula convexo.
Complexo.
Membrana, lâmina ungueal, sobrepunha á sobra, punha-se completo.
Compunha de queratina: aspargito, ácido glutâmico e aspártico. Explêndido!
Enquanto novembro expunha o trânsito. Testemunha em transe. Transpunha a réplica.
Paroníquia ímpar, impunha à aspargina, unha sem membro. Depunha sem medo, depois de Novembro.
Depois do eponíquio: polegar oposto, opunha ao médio. Médico sóbrio, sobra da alcunha, contrapunha ao mínimo à sombra da República.
Dia indicador, pressupunha opôr, onicofagia e pressa ao comparsa jus. Justapunha impressa, expunha o supérfluo.
Membro. Novembro sem unha. Novo computar.
Unhas de Novembro? Espinho Anelar.

credits

released July 8, 2013

Heitor Dantas: músicas/letras, arranjos, violão aço/nylon e voz
Coro por Heitor Dantas e Zuza Caitano
Produzido e Mixado por Heitor Dantas entre maio e julho de 2013 no Laboratório de RTV da Unifacs.
Masterizado por Heitor Dantas no Estúdio Menasnota.
Arte por Glauber Guimarães

license

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about

Heitor Dantas Salvador, Brazil

Compositor, artista sonoro e produtor musical. Sua pesquisa se baseia na criação de estruturas para improvisação e na criação de instrumentos elétricos.

Desenvolve parcerias com Nancy Viégas, Negro Leo, Manu Maltez, entre outros.
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